quarta-feira, agosto 18

Escutou o Pessoa

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Depois de procurar por tantos lugares algo publicável, desconsiderando a imensa lista de rascunhos, o mortal autor pensou sobre muitas coisas, dentre elas: a devida diva ávida vida. Notou sua infinita finitude no poeta de linha reta, compartilhou alguns segredos e tantas outras frustrações. Diálogo breve.

"Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas,
que já tem a forma do nosso corpo,
e esquecer os nossos caminhos,
que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia:
e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado,
para sempre, à margem de nós mesmos".

(Fernando Pessoa)

Emudeceu e aliviou-se.

2 Response to Escutou o Pessoa

18 de agosto de 2010 às 13:08

[o único alivio é uma enorme inquietação que nos lega o Poeta]

um imenso abraço, Diêgo

Leonardo B.

Roberio
18 de agosto de 2010 às 23:36

"Fernando, cade Diego?"