Viver de Computador,
no blog a dor é computada.
Uma puta dor!
Com dor de puta,
estarei computando essa dor.
sábado, janeiro 30
sexta-feira, janeiro 29
Reconciliação
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As pessoas devem entender que quando pedem Mugunzá, também pedem Canjica.
O Hot Dog é o Cachorro Quente em Fast Food no estilo pacotinho.
Tapioca também pode ser Beju;
Misse, Grampo de Cabelo;
O Rubacão, Baião de Dois.
Diga o contexto, deduzirei o significado.
Quanto tempo há a aprender,
suas palavras são idênticas as minhas.
Quanto tempo isso perdurará,
essa batalha, essa ladainha!
Desejo ouvir as palavras da tua boca,
as palavras do teu blog.
Discutir opiniões,
falar sobre política.
Eu queria somente paz,
mas não é um exército que decide isso.
O mundo é feito de acordos,
acordos são feitos de palavras.
Vamos alinhar nosso vocabulário, meu bem.
Vamos brincar de definir o que é o amor?
Antes, me aceita?
Seja eu herói, bandido, mocinho ou vilão.
Me aceita com meus significados.
Farei de tudo pelos seus significantes.
Nossos signos podem até se repelirem;
Nossos corpos, talvez não.
O Hot Dog é o Cachorro Quente em Fast Food no estilo pacotinho.
Tapioca também pode ser Beju;
Misse, Grampo de Cabelo;
O Rubacão, Baião de Dois.
Diga o contexto, deduzirei o significado.
Quanto tempo há a aprender,
suas palavras são idênticas as minhas.
Quanto tempo isso perdurará,
essa batalha, essa ladainha!
Desejo ouvir as palavras da tua boca,
as palavras do teu blog.
Discutir opiniões,
falar sobre política.
Eu queria somente paz,
mas não é um exército que decide isso.
O mundo é feito de acordos,
acordos são feitos de palavras.
Vamos alinhar nosso vocabulário, meu bem.
Vamos brincar de definir o que é o amor?
Antes, me aceita?
Seja eu herói, bandido, mocinho ou vilão.
Me aceita com meus significados.
Farei de tudo pelos seus significantes.
Nossos signos podem até se repelirem;
Nossos corpos, talvez não.
terça-feira, janeiro 26
Capricho
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Seus lábios ainda estavam vivos quando mordi sem condição alguma e arranquei um pedaço de sua boca, mastiguei com ódio e alegria. Agora usava o batom mais lindo que já tinha visto, naturalmente disfarçada de puta real.
Era mais de meia noite e por isso estávamos na transição da primavera ao outono, no exato minuto que passava com um amigo meu pelo beco das laranjas. Lá estava ela transformada em puta vulgar, eu que já tinha oferecido tanto para a tal sair da profanidade. Dois mundos desabaram; o meu, por está no beco das laranjas naquele horário e o dela, por está alí novamente trajada do passado em estampas vermelhas.
- Por aquí!?
- Ah, por aquí!?
- Sim, por aquí.
- Pois bem, aquí estou!
As mulheres não decidem algo de imediato, dizia o pai do avô de meu pai. Sucederamm todas as gerações com a mesma frase, alí foi o meu instante para estampar o meu momento hereditário. Elas não decidem, ficam se remoendo e questionando a inteireza das consequências. Um peso e um alívio. O olhar dela necessário foi, dizia o orgulho de está alí e sentir algo maior e mais ardente nas entranhas pertencentes a todos que pagassem mais que vinte reais.
Nós homens somos também fracassados por vida, tudo pesa. E quem se livra de ser homem, assim torna-se outra entidade e atinge um grau mais elevado de humanidade, consegue viver sem tanto compromisso, tanta responsabilidade.
Entendia o olhar de desprezo em direção às minhas pernas em seu ângulo de exatos oitenta e três graus. Em profundo desespero arranquei a camisa dela e observei pela última vez os peitos que tanto me fascinava, peitos de uma mulher de quarenta e poucos anos.
Avançou sem dó em direção ao volume contido nas minhas pernas, apertou sem piedade e disse:
- Você, você ainda é um garoto para mim. Eu preciso de algo mais vibrante, entende? Vibrante?
Pedi ao meu amigo para arrastar o carro em velocidade máxima. Gaguejei transtornado de tanta decepção, não por qualquer coisa. Pela aquela mulher eu larguei a faculdade, reneguei a minha mãe, briguei com o meu pai e gastei o restante da poupança. Ela já estava misturada a poeira do beco. Já era outono e as folhas ameaçavam caí.
Irremediável, resguardei os prantos em livros. Li Caio Fernando Abreu, uma desgraça momentânea. Li Shakespeare, sem sorte arranjei Macbeth. Abandonei todos os livros, nada alucinava, nada. Sentia-me viciado, roxo de marcas de tanto lançar-me a parede e ao chão. Todos sabiam do meu desespero e contemplavam tal desespero com antinteses sentimentais: alegria e tristeza, o nome da família limpo e eu ferido amargamente.
Não houve jeito. Liguei inúmeras vezes e na sétima vez ela atendeu, bêbada e feliz.
Seus lábios ainda estavam vivos quando mordi sem condição alguma e arranquei um pedaço de sua boca, mastiguei com ódio e alegria. Agora usava o batom mais lindo que já tinha visto, naturalmente disfarçada de puta real. Agora eu era agressor e realizado por tamanha coragem, pedi perdão.
Já acorrentada na confusão das minhas atitudes, visitou-me umas cinco vezes na cadeia e transou todas as cinco. Acontece que foi encontrada morta no beco das laranjas, tinha sido morta por uma mãe inconformada pelo destino do filho. Assim, também são as mulheres, Tempestuosas. Plurais. Mulheres.
Era mais de meia noite e por isso estávamos na transição da primavera ao outono, no exato minuto que passava com um amigo meu pelo beco das laranjas. Lá estava ela transformada em puta vulgar, eu que já tinha oferecido tanto para a tal sair da profanidade. Dois mundos desabaram; o meu, por está no beco das laranjas naquele horário e o dela, por está alí novamente trajada do passado em estampas vermelhas.
- Por aquí!?
- Ah, por aquí!?
- Sim, por aquí.
- Pois bem, aquí estou!
As mulheres não decidem algo de imediato, dizia o pai do avô de meu pai. Sucederamm todas as gerações com a mesma frase, alí foi o meu instante para estampar o meu momento hereditário. Elas não decidem, ficam se remoendo e questionando a inteireza das consequências. Um peso e um alívio. O olhar dela necessário foi, dizia o orgulho de está alí e sentir algo maior e mais ardente nas entranhas pertencentes a todos que pagassem mais que vinte reais.
Nós homens somos também fracassados por vida, tudo pesa. E quem se livra de ser homem, assim torna-se outra entidade e atinge um grau mais elevado de humanidade, consegue viver sem tanto compromisso, tanta responsabilidade.
Entendia o olhar de desprezo em direção às minhas pernas em seu ângulo de exatos oitenta e três graus. Em profundo desespero arranquei a camisa dela e observei pela última vez os peitos que tanto me fascinava, peitos de uma mulher de quarenta e poucos anos.
Avançou sem dó em direção ao volume contido nas minhas pernas, apertou sem piedade e disse:
- Você, você ainda é um garoto para mim. Eu preciso de algo mais vibrante, entende? Vibrante?
Pedi ao meu amigo para arrastar o carro em velocidade máxima. Gaguejei transtornado de tanta decepção, não por qualquer coisa. Pela aquela mulher eu larguei a faculdade, reneguei a minha mãe, briguei com o meu pai e gastei o restante da poupança. Ela já estava misturada a poeira do beco. Já era outono e as folhas ameaçavam caí.
Irremediável, resguardei os prantos em livros. Li Caio Fernando Abreu, uma desgraça momentânea. Li Shakespeare, sem sorte arranjei Macbeth. Abandonei todos os livros, nada alucinava, nada. Sentia-me viciado, roxo de marcas de tanto lançar-me a parede e ao chão. Todos sabiam do meu desespero e contemplavam tal desespero com antinteses sentimentais: alegria e tristeza, o nome da família limpo e eu ferido amargamente.
Não houve jeito. Liguei inúmeras vezes e na sétima vez ela atendeu, bêbada e feliz.
Seus lábios ainda estavam vivos quando mordi sem condição alguma e arranquei um pedaço de sua boca, mastiguei com ódio e alegria. Agora usava o batom mais lindo que já tinha visto, naturalmente disfarçada de puta real. Agora eu era agressor e realizado por tamanha coragem, pedi perdão.
Já acorrentada na confusão das minhas atitudes, visitou-me umas cinco vezes na cadeia e transou todas as cinco. Acontece que foi encontrada morta no beco das laranjas, tinha sido morta por uma mãe inconformada pelo destino do filho. Assim, também são as mulheres, Tempestuosas. Plurais. Mulheres.
Eu-Obsessivo
1
Eu tenho medo dele.
Ele parece ser sangue.
Sanguinário homem de pulso forte.
Você não tem medo?
Eu tenho.
Medo dele.
Tenho.
Medo.
Parece que ele é desejo.
Não desejo.
Obsessivo.
Sufocante.
Medo.
Muito.
Mania de Medo.
Fobia.
Assassino de possibilidade.
Muito.
Medo.
Sufocante.
Ele parece ser sangue.
Sanguinário homem de pulso forte.
Você não tem medo?
Eu tenho.
Medo dele.
Tenho.
Medo.
Parece que ele é desejo.
Não desejo.
Obsessivo.
Sufocante.
Medo.
Muito.
Mania de Medo.
Fobia.
Assassino de possibilidade.
Muito.
Medo.
Sufocante.
Euforia e Desgraça
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Vinha da lachonete despreocupado, livre de pensamentos simples e complexos. Sentiu uma ponta atravessar os limites fisiólogicos, um raio fetido ameaçava surgir. Controlou-se.
E seguiu uns duzentos metros, faltava somente cinquenta e cinco metros e vinte e sete centimetros para chegar à casa materna. Subiu as escadas pensando está a beira da porta do banheiro e começou a aliviar a pressão e o autocontrole de todo o caminho. Já estava bem próximo de chegar, foi cedendo aos caprichos do prazer só por está próximo de chegar, mas ainda não tinha chegado.
Feito um desalmado abriu a porta em desespero, sua bunda já estaria vermelha de raiva àquela altura. Uma ponta atravessava agora os limites corporais, fechava a porta. Largou as sacolas, as chaves, puxou a calça... por pouco, por muito pouco não se cagou.
No instante em que sentou na privada pensou: também assim são os humanos. Próximos de algo, próximos de um objetivo eles entram na zona do conforto e começam a se cagar vagarosamente.
E seguiu uns duzentos metros, faltava somente cinquenta e cinco metros e vinte e sete centimetros para chegar à casa materna. Subiu as escadas pensando está a beira da porta do banheiro e começou a aliviar a pressão e o autocontrole de todo o caminho. Já estava bem próximo de chegar, foi cedendo aos caprichos do prazer só por está próximo de chegar, mas ainda não tinha chegado.
Feito um desalmado abriu a porta em desespero, sua bunda já estaria vermelha de raiva àquela altura. Uma ponta atravessava agora os limites corporais, fechava a porta. Largou as sacolas, as chaves, puxou a calça... por pouco, por muito pouco não se cagou.
No instante em que sentou na privada pensou: também assim são os humanos. Próximos de algo, próximos de um objetivo eles entram na zona do conforto e começam a se cagar vagarosamente.
segunda-feira, janeiro 25
Atira-se ao Palco
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Comemorar cada passagem lembrada, sentir cada risco improvisado, temer um tropeço em pleno climax de serenidade, pipocar em palmas, sentir-se palmas. Som, Luz, Público, Atores, Texto! Quando...
Quando eu estive sozinho no público, e todos os outros estavam preparando a maquiagem, arrumando o figurino - eu lá, parado e encarando o palco vazio sem som e fúria! Respiro aquele instante ao ritmo em que escrevo esse texto. Só Deus sabe o orgasmo múltiplo de ter ficado alí, sentindo o palco chamar-me. Uma sedução forte, com cores fortes.
Aquele povo feliz no camarim, rasgando o meu corpo aos poucos a vontade de estourar em lágrimas e gritar que amo quem ama a arte, amo quem ama teatro, amo quem ama a vida em sua vasta simbolização representativa. O menino maquiando a menina, que menino puro, bonito, selvagem, moderno, pleno! A menina de nervos estampados maquiando a menina! A menina de doce sorriso, doce corpo, doce olhar - a menina doce - maquiando a menina. Eu alí assistia aquela confraternização, cheirava amor! Amor de quem fica e nunca vai! O garoto enclausurado no corpo do homem já vestia a saia e seus olhos retocados de um preto cintilante apontava a verdaeira identidade de quem ama, e amar é tudo! "Amar, verbo intransitivo".
Tenho de aprender a saber que o meu presente não é o meu passado! Não queria ser um colecionador de nostalgia, pareço está dessa maneira a cada dia. E sei que é lá, lá no próximo do palco que o meu guri, inconformado no meu corpo jovem, se revela guri. Um guri em sua maturidade espiritual. Eu sinto o espirito santo que Florentino Ariza tanto parecia obter consigo.
Se eu tivesse escutado minha vó:
- Você ganha quanto com isso de Teatro!?
Se eu tivesse escutado meu pai:
- Isso só dá dinheiro no Rio de Janeiro.
Enfim, se eu tivesse escutado a sociedade da ligeireza... se! Não estaria aquí feliz, compartilho essa glória! Por mais rídiculo que pareça ser a quem de fora vê, me sinto feliz pelos bloquinhos do espetáculo. O café de Thom, as garrafas enchidas de água, as escadas colocadas em seus devidos lugares, a marcação de texto, as broncas do diretor já citado ("Onde é a parte? ... Ai, Diêgo você tá com o texto na mão!!!"), as sandálias recolhidas, as janelas abertas para entrar ar e não posso deixar de falar do fluxo da minha energia!
Sentir seu nome na boca de quem reconhece! Sentir as palmas por mais indireta que seja! Sentir o tempo não mais existir! Viver uma atemporalidade em alguns segundos, o que mais isso se assemelharia a não ser um gozo? Deve existir outro nome para a sensação que carrego. Uma mistura do chavão "dever cumprido" ao "efêmero gozo". Uma sensação de que isso vai acabar, mas na certeza de que ocorreu. E o abraço de Brisa! A companhia de Junior! A público suficiente para o reconhecimento de sangues convertidos em suores derramados! O toque de Anderson! O sorriso ao telefone de Thom! O "Valeu, Di!" de Diana! A disposição de Jane e a sensualidade em expansão que contaminou pontos da minha imensa pele! A insegurança de Fernanda em ascensão e fadada ao inverso denominada coragem!
A gente alí, todos no palco com as mãos uma sobre a outra. A gente alí, e o grito forte (o meu maior grito já gritado no SESC), grito de boa sorte adaptado em "Merda, Merda, Merda!!!".
Comemorar cada passagem lembrada, sentir cada risco improvisado, temer um tropeço em pleno climax de serenidade, pipocar em palmas, sentir-se palmas. Som, Luz, Público, Atores, Texto! Quando...
Quando eu estive sozinho no público, e todos os outros estavam preparando a maquiagem, arrumando o figurino - eu lá, parado e encarando o palco vazio sem som e fúria! Respiro aquele instante ao ritmo em que escrevo esse texto. Só Deus sabe o orgasmo múltiplo de ter ficado alí, sentindo o palco chamar-me. Uma sedução forte, com cores fortes.
Aquele povo feliz no camarim, rasgando o meu corpo aos poucos a vontade de estourar em lágrimas e gritar que amo quem ama a arte, amo quem ama teatro, amo quem ama a vida em sua vasta simbolização representativa. O menino maquiando a menina, que menino puro, bonito, selvagem, moderno, pleno! A menina de nervos estampados maquiando a menina! A menina de doce sorriso, doce corpo, doce olhar - a menina doce - maquiando a menina. Eu alí assistia aquela confraternização, cheirava amor! Amor de quem fica e nunca vai! O garoto enclausurado no corpo do homem já vestia a saia e seus olhos retocados de um preto cintilante apontava a verdaeira identidade de quem ama, e amar é tudo! "Amar, verbo intransitivo".
Tenho de aprender a saber que o meu presente não é o meu passado! Não queria ser um colecionador de nostalgia, pareço está dessa maneira a cada dia. E sei que é lá, lá no próximo do palco que o meu guri, inconformado no meu corpo jovem, se revela guri. Um guri em sua maturidade espiritual. Eu sinto o espirito santo que Florentino Ariza tanto parecia obter consigo.
Se eu tivesse escutado minha vó:
- Você ganha quanto com isso de Teatro!?
Se eu tivesse escutado meu pai:
- Isso só dá dinheiro no Rio de Janeiro.
Enfim, se eu tivesse escutado a sociedade da ligeireza... se! Não estaria aquí feliz, compartilho essa glória! Por mais rídiculo que pareça ser a quem de fora vê, me sinto feliz pelos bloquinhos do espetáculo. O café de Thom, as garrafas enchidas de água, as escadas colocadas em seus devidos lugares, a marcação de texto, as broncas do diretor já citado ("Onde é a parte? ... Ai, Diêgo você tá com o texto na mão!!!"), as sandálias recolhidas, as janelas abertas para entrar ar e não posso deixar de falar do fluxo da minha energia!
Sentir seu nome na boca de quem reconhece! Sentir as palmas por mais indireta que seja! Sentir o tempo não mais existir! Viver uma atemporalidade em alguns segundos, o que mais isso se assemelharia a não ser um gozo? Deve existir outro nome para a sensação que carrego. Uma mistura do chavão "dever cumprido" ao "efêmero gozo". Uma sensação de que isso vai acabar, mas na certeza de que ocorreu. E o abraço de Brisa! A companhia de Junior! A público suficiente para o reconhecimento de sangues convertidos em suores derramados! O toque de Anderson! O sorriso ao telefone de Thom! O "Valeu, Di!" de Diana! A disposição de Jane e a sensualidade em expansão que contaminou pontos da minha imensa pele! A insegurança de Fernanda em ascensão e fadada ao inverso denominada coragem!
A gente alí, todos no palco com as mãos uma sobre a outra. A gente alí, e o grito forte (o meu maior grito já gritado no SESC), grito de boa sorte adaptado em "Merda, Merda, Merda!!!".
Comemorar cada passagem lembrada, sentir cada risco improvisado, temer um tropeço em pleno climax de serenidade, pipocar em palmas, sentir-se palmas. Som, Luz, Público, Atores, Texto! Quando...
domingo, janeiro 24
...
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Sabe o que queria nesse momento?
Alanna!
Alanna de 2002.
Aquela menina de cabelo encaracolados
caracterizada de um sorriso escancarado .
Sabe?
Ela por mais díficil que seja.
Ela que é dona da minha poeticidade.
Todos temos uma mulher ou um homem regente!
Ela é a minha!
E sabe o motivo de tudo que eu senti?
Primeiro amor.
Quando identificamos esse primeiro amor...
Ai, ai, isso que se chama primeiro amor!
Alanna!
Alanna de 2002.
Aquela menina de cabelo encaracolados
caracterizada de um sorriso escancarado .
Sabe?
Ela por mais díficil que seja.
Ela que é dona da minha poeticidade.
Todos temos uma mulher ou um homem regente!
Ela é a minha!
E sabe o motivo de tudo que eu senti?
Primeiro amor.
Quando identificamos esse primeiro amor...
Ai, ai, isso que se chama primeiro amor!
...
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Poder voar desse lugar,
saí por aí onde ninguém nunca foi.
Levando comigo todas as raivas do mundo,
carregando dentro de mim todo o futuro e passado da humanidade.
Presentear as pessoas com o presente,
roubar delas todas as expectativas banais.
Revelar o hoje sendo um hoje de novidades a todo instante.
Sacudir o sofá e arrebentar a comodidade, conformismo, sendentarismo.
Me permiti voar,
quebrar os limites universais.
Saí dessa galáxia do desespero iminente.
Escapar de uma sociedade com toda sua mediocridade.
Poder voar para bem longe desse lugar,
bater as asas em ritmo infantil e me transformar no que eu fui;
tornar-me novamente aquela criança que se revira no corpo do homem.
Vivenciar tudo que eu perdi e não aproveitei nessa galáxia de tempos perdidos.
E não olhar para trás,
a não ser que alguma voz que amo,
a não ser que essa voz me peça para ficar.
Então, eu ficarei por aquí por mais triste e infeliz que eu seja!
Toda a minha felicidade seria farsa,
farsa para outra felicidade dependente.
Eu certamente seria o homem mais feliz do mundo,
se conseguisse levar comigo todas as pessoas que eu amo.
Eu não conseguirei levar todos,
eu nunca consegui agradar as pessoas que me cercam!
Eu sou um pleno Pierrô em estilo rídiculo de Alerquim.
Eu sou o mesmo Pierrô disfarçado de Alerquim sendo minhas várias Columbinas.
Poder voar desse lugar,
se eu pudesse voar desse lugar,
queria tanto poder voar desse lugar,
desse lugar eu poder voar bem alto e bem distante onde todos eu pudesse cuidar.
saí por aí onde ninguém nunca foi.
Levando comigo todas as raivas do mundo,
carregando dentro de mim todo o futuro e passado da humanidade.
Presentear as pessoas com o presente,
roubar delas todas as expectativas banais.
Revelar o hoje sendo um hoje de novidades a todo instante.
Sacudir o sofá e arrebentar a comodidade, conformismo, sendentarismo.
Me permiti voar,
quebrar os limites universais.
Saí dessa galáxia do desespero iminente.
Escapar de uma sociedade com toda sua mediocridade.
Poder voar para bem longe desse lugar,
bater as asas em ritmo infantil e me transformar no que eu fui;
tornar-me novamente aquela criança que se revira no corpo do homem.
Vivenciar tudo que eu perdi e não aproveitei nessa galáxia de tempos perdidos.
E não olhar para trás,
a não ser que alguma voz que amo,
a não ser que essa voz me peça para ficar.
Então, eu ficarei por aquí por mais triste e infeliz que eu seja!
Toda a minha felicidade seria farsa,
farsa para outra felicidade dependente.
Eu certamente seria o homem mais feliz do mundo,
se conseguisse levar comigo todas as pessoas que eu amo.
Eu não conseguirei levar todos,
eu nunca consegui agradar as pessoas que me cercam!
Eu sou um pleno Pierrô em estilo rídiculo de Alerquim.
Eu sou o mesmo Pierrô disfarçado de Alerquim sendo minhas várias Columbinas.
Poder voar desse lugar,
se eu pudesse voar desse lugar,
queria tanto poder voar desse lugar,
desse lugar eu poder voar bem alto e bem distante onde todos eu pudesse cuidar.
sábado, janeiro 23
Música!
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Essa vida é mesmo uma estação de rádio, e digo mais, hoje estava tão "mix". Fui ao SESC ensaiar uma peça, toca POKER FACE na minha mente; é o típico clima de Teatro com pessoas "puras" e superdescontraídas. Último dia de ensaio e grandes expectativas! Aí eu sigo em direção à barquinha e amplia a música CONSTRUÇÃO, vou embalado no ritmo de Buarque de Holanda.
Fui para a casa do meu primo aprender um pouco técnicas de tocar violão, lá SCAR TISSUE. Quero muito aprender a trabalhar com o violão, vou aprender! Mas, o que mais me chamou atenção foi qando meu primo Wesley disse que contamos as cordas de baixo para cima. Meio comunista, não é mesmo? Os proletariados que são os primeiros. E ai se esconde grandes pensamentos, tanto ao nível científico quanto religioso. Voltemos às músicas!
Agora, nesse exato momento, TODO AMOR QUE HOUVER NESSA VIDA, não faço a mínima idéia pelo que a voz rouca me fascina como também fascina milhões de brasileiros.
Sem muita produtividade textual, eu encerro esse parecer.
Gostos tão abissais, mas guardo alguns receios de estilos musicais.
Abraços!
Fui para a casa do meu primo aprender um pouco técnicas de tocar violão, lá SCAR TISSUE. Quero muito aprender a trabalhar com o violão, vou aprender! Mas, o que mais me chamou atenção foi qando meu primo Wesley disse que contamos as cordas de baixo para cima. Meio comunista, não é mesmo? Os proletariados que são os primeiros. E ai se esconde grandes pensamentos, tanto ao nível científico quanto religioso. Voltemos às músicas!
Agora, nesse exato momento, TODO AMOR QUE HOUVER NESSA VIDA, não faço a mínima idéia pelo que a voz rouca me fascina como também fascina milhões de brasileiros.
Sem muita produtividade textual, eu encerro esse parecer.
Gostos tão abissais, mas guardo alguns receios de estilos musicais.
Abraços!
quarta-feira, janeiro 20
Brasil, Big Brother!
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"Eu sempre estive entre aspas. Ficar triste é um sentimento tão legítimo quanto a alegria. Reclamar do tédio é fácil, díficil é levantar da cadeira para fazer alguma coisa que nunca foi feita.Queria não me sentir tão responsável pelas coisas que acontecem ao meu redor. Felicidade é a combinação de sorte com escolhas bem feitas. Pessoas com vidas intressantes interessam-se por gente que é o oposto delas. Emoção nenhuma é banal se não for autêntica. Dar carto não está relacionado ao ponto de chegada, mas ao durante. O prazer está na invenção da própria alegria, porque é do erro que surgem novas soluções, os desacertos nos movimentam, nos humanizam, nos aproximam dos outros. Enquanto o sujeito nota dez nem consegue olhar pro lado, sob pena de vê seu mundo cair. O mundo já caiu, baby! Só nos resta dançar sobre os destroços. Nosso maior inimigo é... a falta de humor."
(Elenita Rodrigues)
Ontem (19 de Janeiro de 2010) acompanhei o primeiro paredão do Big Brother Brasil, antes disso tinha travado um diálogo sobre o tal programa. No hábito, eu defendi a não-essência do programa.
É aquele sempre fastidioso papo: a televisão é manipuladora! a televisão deixa as pessoas alienadas. O BBB é um programa apelativo, não agrega em nada! É o senso comum dos intelectuais, mas já estou cansado de saber de tudo isso. Vamos oxigenar tais idéias banais! Preservemos algumas, de fato, porém, façamos um novo modelo de se vê o que já foi visto e severamente criticado!
Devo dizer: O livro não agrega em nada, é preciso antes ler! E o processo de leitura não tem nada de simples. Entender signos já estipulados, observar pontos, períodos, orações, sujeitos, tempos verbais... E o BBB é muito disso! É uma codificação demasiado nova. É o remédio chamado novo tédio para o velho tédio! É a confraternização de valores distintos, de um Brasil definitivamente Brasis, de espaços, contextos, CULTURAS! A cultura de atribuir valores, a cultura de respeitar os outros acompanhando a convivência de pessoas feito nós mesmos, pessoas.
Então, ontem terminei de votar setenta e algumas unidades na Joseane. Adoro a Elenita, identificação muito forte pela doutora em linguística. Pedro Bial citou o tempo todo as criações e trechos preferidos da primeira "emparedada". Elenita esteve mesmo no paredão, Bial fez comentários brilhantes e a estratégia do resultado foi muito bem elaborada; Bial é Bial, Brito Junior é Brito Junior, este um piruá, aquele uma pipoca.
O Brasil é um "Big Brother", e eu tal, como muitos brasileiros, não sei que estou sendo vítima de um sistema. Aiii, isso cansa! Eu prefiro ser idiota, assistir Big Brother Brasil, usar eu te amo, ser remunerado pela minha própria paixão, ainda assim se alarmar com os problemas no Haiti, temer o destino da humanidade; em vez de fugir da realidade e da fantasia, desligar a televisão e ser sempre sufocado por um livro, usar drogas e/ou dizer que Deus está morto!
Eu prefiro o Deus vivo, o sangue puro, a mente aberta, o tempo que corre e nós que corremos. Prefiro a vida em desmedida aos instantes dissimulados por "pensamentos evoluídos" na oculta regressão.
Ler o já lido por outras pessoas é definir o que você ainda não definiu, pois uma banana verde pode em outro dia está amarela. Força, Elenita! Força, Serginho! Força, Anamara!
(Elenita Rodrigues)
Ontem (19 de Janeiro de 2010) acompanhei o primeiro paredão do Big Brother Brasil, antes disso tinha travado um diálogo sobre o tal programa. No hábito, eu defendi a não-essência do programa.
É aquele sempre fastidioso papo: a televisão é manipuladora! a televisão deixa as pessoas alienadas. O BBB é um programa apelativo, não agrega em nada! É o senso comum dos intelectuais, mas já estou cansado de saber de tudo isso. Vamos oxigenar tais idéias banais! Preservemos algumas, de fato, porém, façamos um novo modelo de se vê o que já foi visto e severamente criticado!
Devo dizer: O livro não agrega em nada, é preciso antes ler! E o processo de leitura não tem nada de simples. Entender signos já estipulados, observar pontos, períodos, orações, sujeitos, tempos verbais... E o BBB é muito disso! É uma codificação demasiado nova. É o remédio chamado novo tédio para o velho tédio! É a confraternização de valores distintos, de um Brasil definitivamente Brasis, de espaços, contextos, CULTURAS! A cultura de atribuir valores, a cultura de respeitar os outros acompanhando a convivência de pessoas feito nós mesmos, pessoas.
Então, ontem terminei de votar setenta e algumas unidades na Joseane. Adoro a Elenita, identificação muito forte pela doutora em linguística. Pedro Bial citou o tempo todo as criações e trechos preferidos da primeira "emparedada". Elenita esteve mesmo no paredão, Bial fez comentários brilhantes e a estratégia do resultado foi muito bem elaborada; Bial é Bial, Brito Junior é Brito Junior, este um piruá, aquele uma pipoca.
O Brasil é um "Big Brother", e eu tal, como muitos brasileiros, não sei que estou sendo vítima de um sistema. Aiii, isso cansa! Eu prefiro ser idiota, assistir Big Brother Brasil, usar eu te amo, ser remunerado pela minha própria paixão, ainda assim se alarmar com os problemas no Haiti, temer o destino da humanidade; em vez de fugir da realidade e da fantasia, desligar a televisão e ser sempre sufocado por um livro, usar drogas e/ou dizer que Deus está morto!
Eu prefiro o Deus vivo, o sangue puro, a mente aberta, o tempo que corre e nós que corremos. Prefiro a vida em desmedida aos instantes dissimulados por "pensamentos evoluídos" na oculta regressão.
Ler o já lido por outras pessoas é definir o que você ainda não definiu, pois uma banana verde pode em outro dia está amarela. Força, Elenita! Força, Serginho! Força, Anamara!
segunda-feira, janeiro 18
Em Pleno Mar
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A leitura é um mar, onde podemos ir além do esperado "por mares nunca dantes navegados". Um mar repleto de encantos.
Pela leitura transformar-se em um personagem de mil e uma noite, amar sem medidas, dormir em calabouços ou em quartos de princesas. Hoje sou Bento apaixonado por Capitu, garoto que enfentou muros e muralhas por amor de uma linda minha menina, o meu sonho pueril. Na leitura posso ser Brás Cubas vejo minha morte com minhas memórias póstumas dos meus amores. Nesse mar um dia encontrei a doce Mariana; vivenciei o meu amor de perdição: Tereza. A leitura nos leva a mundos conhecidos, a viver aventuras fantásticas, nós somos comandantes, capitões, tripulantes.
As escolhas são nossas, basta abrir as páginas de um livro e teremos o nosso "pir-lim-pim-pim" o pó mágico do amigo Monteiro Lobato. Conhecedor de lugares seremos, teremos nosso doce momento Dom Quixote.
Quem tem a fixação de clássicos e histórias canônes ou marginais, ao exemplo de: Dom Casmurro, Amor de Perdição, Memórias Póstumas de Brás Cubas; tem o oxigênio de um submundo de mundos elementares. O turista das viagens é a cada dia outro turista, outra pessoa e vive várias tantas histórias.
[Elaboração de Texto para Concurso Estudantil Literário do ano de 2007 (Leitura em Minha Vida). Acompanhamento, Revisão e Edição da professora do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães - Juazeiro-BA, Hosana Nunes Leite]
Pela leitura transformar-se em um personagem de mil e uma noite, amar sem medidas, dormir em calabouços ou em quartos de princesas. Hoje sou Bento apaixonado por Capitu, garoto que enfentou muros e muralhas por amor de uma linda minha menina, o meu sonho pueril. Na leitura posso ser Brás Cubas vejo minha morte com minhas memórias póstumas dos meus amores. Nesse mar um dia encontrei a doce Mariana; vivenciei o meu amor de perdição: Tereza. A leitura nos leva a mundos conhecidos, a viver aventuras fantásticas, nós somos comandantes, capitões, tripulantes.
As escolhas são nossas, basta abrir as páginas de um livro e teremos o nosso "pir-lim-pim-pim" o pó mágico do amigo Monteiro Lobato. Conhecedor de lugares seremos, teremos nosso doce momento Dom Quixote.
Quem tem a fixação de clássicos e histórias canônes ou marginais, ao exemplo de: Dom Casmurro, Amor de Perdição, Memórias Póstumas de Brás Cubas; tem o oxigênio de um submundo de mundos elementares. O turista das viagens é a cada dia outro turista, outra pessoa e vive várias tantas histórias.
[Elaboração de Texto para Concurso Estudantil Literário do ano de 2007 (Leitura em Minha Vida). Acompanhamento, Revisão e Edição da professora do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães - Juazeiro-BA, Hosana Nunes Leite]
Pedro Felipe
1
Quem já conheceu uma pessoa tranquila e outra nervosa, conhece sem conhecer esse garoto. Quem conhece uma pessoa romântica e outra mais romântica ainda, conhece sem conhecer esse garoto.
Pedro Felipe cresceu sabendo que era adotado, se desenvolveu amado por todos, com primos que tinham inveja dele. Tudo poderia ser muito fácil, pois era de uma família rica; mesmo sendo rico jamais humilhou alguém, deixando muitas meninas encantadas por ele.
Já na faculdade de letras, abriu mão de tudo, ele amava uma menina que não o amava. Decidiu estudar teologia, seria padre. Nada no mundo o faria mudar de idéia, estava certo de viver para si mesmo. Logo, logo se formou, passou anos estudando, antes de se formar. No decorrer do curso de teologia se viu apaixoado, nutrindo uma paixão proibida por um estudante. Nada passou de uma bonita amizade.
Se fez padre.
Depois de muitos anos, já com seus septingésimos e tantos aniversários de dores de coluna,recebeu uma visita não tão esperada, mas esquecida. Padre Pedro foi escutar uma confissão. De fato, era a menina de outrora do tempo pueril.
Ela revelou do arrependimento, sofrimento e angústia do pobre rapaz da infância e juventude, dizendo ainda que apanhava do marido e isso era bom para ela, assim poderia punir todas as conivências sociais de que foi vítima e ainda não deixa de ser. Falou que queria voltar no tempo, refazer o desfeito, desfazer o feito. Partiu em direção ao carro muito luxuoso, parecia se dirigir a uma carroça com destino ao calvário.
Pedro pensou em chamá-la, mas o Padre Pedro não chamou. Ela estava dentro do carro, tarde demais, pensou.
Quando ela teve de voltar no dia seguinte para recolher a bolsa esquecida, ela olhou os longos cabelos lisos de Pedro e a parte branca de sua nuca com um sutilmente furo no meio da cabeleira. Ela chorou, ele fingiu. Ela implorou, ele sorriu. Ela tentou, ele desistiu. Marília procurou um jeito de pular naqueles braços magros, ele não foi simpático ao sentir o preparamento dela.
Depois desse dia Pedro Felipe transformou-se no que era.
Passaram meses.
Marilia retornou a igreja para tentar encontrar Padre Pedro. Ele se matou, disse o substituto jovem Padre Felipe. Deixou uma carta a uma mulher chamada Marília, retomou o substituto.
Na carta Pedro Felipe que se entregou às águas do mar; pediu-lhe que o esperasse, pois se Deus permitisse, na beira do mar. Marília foi e lá ficou por dias e noites até uma tempestade encaminhar um raio o qual a atingiu fulminante. Lá morreu com fome, sede e amor.
Pedro Felipe cresceu sabendo que era adotado, se desenvolveu amado por todos, com primos que tinham inveja dele. Tudo poderia ser muito fácil, pois era de uma família rica; mesmo sendo rico jamais humilhou alguém, deixando muitas meninas encantadas por ele.
Já na faculdade de letras, abriu mão de tudo, ele amava uma menina que não o amava. Decidiu estudar teologia, seria padre. Nada no mundo o faria mudar de idéia, estava certo de viver para si mesmo. Logo, logo se formou, passou anos estudando, antes de se formar. No decorrer do curso de teologia se viu apaixoado, nutrindo uma paixão proibida por um estudante. Nada passou de uma bonita amizade.
Se fez padre.
Depois de muitos anos, já com seus septingésimos e tantos aniversários de dores de coluna,recebeu uma visita não tão esperada, mas esquecida. Padre Pedro foi escutar uma confissão. De fato, era a menina de outrora do tempo pueril.
Ela revelou do arrependimento, sofrimento e angústia do pobre rapaz da infância e juventude, dizendo ainda que apanhava do marido e isso era bom para ela, assim poderia punir todas as conivências sociais de que foi vítima e ainda não deixa de ser. Falou que queria voltar no tempo, refazer o desfeito, desfazer o feito. Partiu em direção ao carro muito luxuoso, parecia se dirigir a uma carroça com destino ao calvário.
Pedro pensou em chamá-la, mas o Padre Pedro não chamou. Ela estava dentro do carro, tarde demais, pensou.
Quando ela teve de voltar no dia seguinte para recolher a bolsa esquecida, ela olhou os longos cabelos lisos de Pedro e a parte branca de sua nuca com um sutilmente furo no meio da cabeleira. Ela chorou, ele fingiu. Ela implorou, ele sorriu. Ela tentou, ele desistiu. Marília procurou um jeito de pular naqueles braços magros, ele não foi simpático ao sentir o preparamento dela.
Depois desse dia Pedro Felipe transformou-se no que era.
Passaram meses.
Marilia retornou a igreja para tentar encontrar Padre Pedro. Ele se matou, disse o substituto jovem Padre Felipe. Deixou uma carta a uma mulher chamada Marília, retomou o substituto.
Na carta Pedro Felipe que se entregou às águas do mar; pediu-lhe que o esperasse, pois se Deus permitisse, na beira do mar. Marília foi e lá ficou por dias e noites até uma tempestade encaminhar um raio o qual a atingiu fulminante. Lá morreu com fome, sede e amor.
Hoje
2
Será que você apanhou?(risos)
Foi digno de uma surra!
Depois dos últimos vinte minutos que ficou na praça,
depois de tudo.
Você não conseguiu estragar o final,
e eu não estou conseguindo estragar o desejo.
A frase de ontem: "Se for pela amizade eu até..."
Interpretei melhor.
É até normal minha interpretação.
Pena? Novamente!?
Você é sensacional!
A atração em pessoa!
Mas por um minuto, pense no seguinte:
"...até quando eu serei atraente?..."
Um dia você será seu corpo,
será suas palavras e seus conselhos.
Um dia você será seus casos e fatos,
seus momentos.
E seu lindo corpo e gargalhada
irão ser apenas figuras aprisionadas no espelho.
Um dia, certo dia...
Você será lembrança!
Foi digno de uma surra!
Depois dos últimos vinte minutos que ficou na praça,
depois de tudo.
Você não conseguiu estragar o final,
e eu não estou conseguindo estragar o desejo.
A frase de ontem: "Se for pela amizade eu até..."
Interpretei melhor.
É até normal minha interpretação.
Pena? Novamente!?
Você é sensacional!
A atração em pessoa!
Mas por um minuto, pense no seguinte:
"...até quando eu serei atraente?..."
Um dia você será seu corpo,
será suas palavras e seus conselhos.
Um dia você será seus casos e fatos,
seus momentos.
E seu lindo corpo e gargalhada
irão ser apenas figuras aprisionadas no espelho.
Um dia, certo dia...
Você será lembrança!
Ética no Amor
0
Entre um laço de braço,
um surto de sorriso.
Meus olhos enxarcam,
minha vida estanca.
Pelo escuro absoleto,
pelas dádivas cristalinas,
entre rocha e montanha,
me vejo perdido e sem substância.
Não devido ao meu sangue congelar
ou minhas lágrimas retardar.
Mas o meu sonho, minha vontade,
elas foram compiladas por um garoto melhor que eu.
Talvez o amor esteja em extinção mesmo.
E os sonhadores podem está na sua última geração.
Quem sabe, ela me tirou um pedaço.
Ela colocou uma fita crepe; eu não sei quem sou.
Ela me fez tão palhaço,
mais uma vez eu me arrisquei.
Está aí o ponto fraco do aventureiro,
sabe usar e dominar o pulso; não, o coração.
Eu fui romântico ao ponto de ser patético.
Eu fui criança ao ponto de ser rídiculo.
Eu fui gentil ao ponto de ser amigo.
Eu fui idota ao ponto de ser ético.
um surto de sorriso.
Meus olhos enxarcam,
minha vida estanca.
Pelo escuro absoleto,
pelas dádivas cristalinas,
entre rocha e montanha,
me vejo perdido e sem substância.
Não devido ao meu sangue congelar
ou minhas lágrimas retardar.
Mas o meu sonho, minha vontade,
elas foram compiladas por um garoto melhor que eu.
Talvez o amor esteja em extinção mesmo.
E os sonhadores podem está na sua última geração.
Quem sabe, ela me tirou um pedaço.
Ela colocou uma fita crepe; eu não sei quem sou.
Ela me fez tão palhaço,
mais uma vez eu me arrisquei.
Está aí o ponto fraco do aventureiro,
sabe usar e dominar o pulso; não, o coração.
Eu fui romântico ao ponto de ser patético.
Eu fui criança ao ponto de ser rídiculo.
Eu fui gentil ao ponto de ser amigo.
Eu fui idota ao ponto de ser ético.
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