Esperei dois minutos,
multiplicaram-se e se transformaram em quatro horas.
Esperei ontem,
e nada.
Esperei tanto por você.
Será que você está numa balada com um amigo?
Será que o amigo ja é namorado?
Eu vou imaginar que você está lendo um livro,
intrigada e apaixonada.
Eu vou imaginar que você está sem saco de internet.
E badala meia noite,
hoje já não te espero.
E terei a certeza de aguardar mais de vinte horas.
Eu espero.
Já esperei tanto.
Espero como o coronel que esperava carta,
no final o narrador nada disse e nada se sabe se a carta chegou.
Badala, badalam as badaladas.
E nessa noite solitária te preservo do sereno.
Planejo serenatas para te fazer sorrir.
Badala, badalam badaladas.
E nesse tempo gélido,
de trincar dentaduras,
ensaio o eu te amo para num dia desses dizer e não chorar.
Badala, badalam badaladas.
É tempo que passa,
é prefácio do romance,
é notas nossas
e assinatura de Deus.
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