Eu estaria feliz e nada me consumiria. Miraria teus olhos e encontraria o infinito azul, imaginaria o mar e navegaria, navegaria, navegaria por mares nunca dantes navegados. E na cama poder correr, sem cansar, correr, correr para cada vez mais te amar.
Ah, que digo eu senão não dizer nada. Calar-me na noite fria e atentar seu olhar que como arte eu investigaria pelo tempo que me resta tresnoitando a madrugadas. E de nada adiantaria teses, monografias, pareceres... de nada! Teu olhar inscrevível, só é passível de vivência; tal doce experiência sentiria a cada boa noite antes da luz do abajur ser apagada.
E pela manhã correr de novo, por mais que seja de tão pouco esforço e no pouco espaço que por aqui deixassem, vendo um riso teu é o que bastaria. E correria só para aproveitar o tempo que tenho e transformar cada ano nosso em capítulos... capitulariamos uma história de amor rotineiro, amor que teria como a avemtura da própria rotina. E pouco mudaria nos nossos dias para nada sucumbir aos encantos que sucedessem, mas buscaria, buscaria até última arranque da minha garganta dizer-te que te amo e que nada mais me vale a não ser viver por ti, e mais nada.
domingo, junho 6
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