sábado, outubro 23

2005

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Encontre colegas dos tempos colegiais: sorria, sinta, grave cada rosto.
Reencontre amigos que foram colegas dos tempos colegiais: sorria, sinta.
Ligue,
procure-os no Orkut, no twitter.
Depois de tantos dias você deve ter se perdido,
pode ajudar que alguém se encontre.
Depois de tantas horas você pode ter passado fome,
pode pagar algo para alguém.
Eles andam por aí
com vontade.
Você anda por aí
com vontade.
Nós andamos juntos em sincronia,
respiramos o mesmo ar que ronda o São Francisco.
Comprometa-se.
Desvende o escondido.
Perceba os sorrisos.
Escute as gargalhadas.
Reconheça a batucada,
o batuque do coração que pulsa,
que abre o caminho das manhãs, das tardes ou das noites,
das compras dos cadernos,
das canetas,
dos lápis,
dos corretivos.
O tempo ainda não passou,
o tempo ainda passa
e perpassa por nós o mesmo tempo
que carrega a alegoria da nostalgia.
A nostalgia que não é saudade,
que nunca foi e nunca será.
A nostalgia que mata justamente por não cessar,
só crescer.
Tiro uma conclusão: há sempre algo depois de um ponto,
ainda que seja um ponto final.

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23 de outubro de 2010 às 23:20

Após uma das melhores aulas de teatro (e não por ser divertida, mas por ser inteiramente destrutiva e aterradora), me encontrei com colegas/amigos da turma do 1ºano do ensino médio, DO ANO DE 2005.

Igor, Maria, Ítalo, Tâmara, Gal, Manoel, André, Taiane, Luan, Marcel, Seigla, Carla, Regiane, Dênio e Catiane.

Nenhum registro da tecnologia, algo bom.