Sujo. Acordei com o corpo marcado de tanto medicamento. A porta encostada.
Encostei meus braços no corpo dela. Sujos. Lá estávamos entrelaçadas.
Sujas. Ela que sugou os meus seios e eu que suguei os seios dela. Sujas.
As duas jovens santas, já dessacralizadas. Dessacralizadas?
Sujas. Eu e ela beirávamos a inconstância e a inveja dos homens. Sujas.
E pensar que tudo começou com um carinho ingênuo no quarto escuro.
Na noite do pijama. Noite suja. Sujas.
Eu já melada de tanto medicamento. Arrependida. Suja.
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