sexta-feira, abril 2

Textos que estariam no lixo (III)

0
(Texto feito em 2007 quando eu brincava de ter dupla personalidade, ops. Não era dupla. Na verdade, estando eu nos últimos lindos momentos de primavera da minha adolescência, tinha muitos desejos de sentir a vida. E para não ser duramente criticado pelos amigos, ser considerado repugnante. Com erros gramaticais dos dezessete anos, com os amigos do colégio modelo, com a mentalidade de...)

J.D.: Eu sou um nada. Amo demais, eu não amava tantas pessoas em dois meses.

Martinne: É você ama demais. Culpa do Rafael, influência.

Apollo: Influência? Qual é? O cara tem é que amar mesmo.

Martinne: Pessoas que amam se tornam fracassadas. Pessoas que gostam de sentir o novo também! (Rs)

Apollo: Ao menos me permito.

J.D.: Vocês poderiam me ajudar, mas só complicam. Eu deveria deletar vocês.

Martinne: Tarde demais. Eu já sou dono de sua razão.

Apollo: É, Johnatan. Eu faço parte de sua emoção.

J.D.: E eu? Não existo? Não me comando?

Martinne: Você é um circo; Eu sou um mágico; Apollo, um palhaço.

Apollo: Tão inteligente, tão arrogante. Johnatan, deixa eu participar um pouco mais da sua vida, deixa eu lhe mostrar a cura para esta ferida.

Martinne: Não se esqueça, Apollo gosta do novo. Não seria uma boa opção. Se você quiser eu posso ser amigo dos outros.

Apollo: É assim que você define as pessoas qu mais deram atenção a ele? Outros!?

Martinne: Johnatan, o presente é o espelho do futuro. Ou melhor, o futuro é o espelho do presente. Eu posso chegar mais longe, Apollo não.

Apollo: Chegará longe, mas chegará sozinho. É rídiculo sua visão sobre o mundo. A única coisa que apóio é o esquecer é o povo baixo da família dele, e mais nada.

J.D.: Mas, quanto a me sentir só..Quanto ao amor... Quanto a minha existência... Quanto aos meus ciúmes... Quanto ao meu sofrimento... Quanto aos meus filhos... Quem eu sou? Quem devo ser? O meu lema é sofrer?

Apollo e Martinne: É...

J.D.: ?
Martinne:...
Apollo:!

Felipe: Eu posso lhe ajudar, é só você me permitir.

Martinne: Ah! Fechou! Você, Johnatan Diêgo, criou mais um para facilitar as coisas.

Felipe: Eu sou mais um. Todos nós somos mais um. Somos iguais, somos pessoas. Somos diferentes, seres pensantes.

Apollo: Legal. Mais um filósofo. Johnatan, não crie um filósofo, não. Crie um rapaz amigo, suave, meigo, forte, que tenha razão e emoção.

Martinne: Nesse caso de criar, criar e criar... Você vai acabar perdendo você mesmo. Para o seu bem, aconselho que não crie mais ninguém.

Felipe: Eu concordo. Mas, excluindo todos para ter de volta você mesmo.

Martinne: Mal chega no circo já deseja aplauso.

Apollo: Johnatan, não seja o mesmo com todas. Seja amigo, seja legal. Eu não posso transparecer, prometo aparecer nos momentos felizes. Agora quando perceber que você está entre amigos, sairei de cena.

Martinne: Eu já deixei clara a minha opinião. Se dedique ao trabalho e aos estudos. Amizade é algo bom, mas não vai comprar um belo futuro. Quanto ao amor, não se preocupe, você encontrará a mãe dos seus filhos. Isso só não vai acontecer se Apollo empatar.

J.D.: Eu queria deixar Apollo no comando. Confesso que tenho medo das loucuras dele.

Apollo: Então deixa o Felipe. Toma um pouco da minha felicidade, Fe. Toma a expressão "garoto" e "garota". Toma meu carinho pelas amizades.

J.D.: Martinne.

Martinne: Eu não darei nada. Isso de dar não faz o meu tipo.

J.D.: Apesar de você crer que tem independência, você não tem! Eu escolho como as coisas devem ser.

Martinne: Ha! Faz-me rir. Se você escolhesse, não estaria feito um pateta. Eu compartilho, infelizmente compartilho, mas eu tenho o direito de aparecer mais. Cinco dias consecutivos. Martinne, Martinne, Martinne, Martinne, Martinne.

Apollo: Não!

J.D.: Porquê não?

Apollo: Ela vai fazer você perder tudo. Ele parece ter toda uma classe, ams joga sujo.

Martinne: Que diga Pessoa "Tudo vale a pena se a alma não é pequena". Mas, não vou colocar nada em xeque-mate.

J.D.: Mesmo que você tente, você não vai...

Apollo: Não, Johnatan. Você criou este idiota e não o conhece.

Martinne: É... o palhaço do Apollo está evoluindo para palhaçomon.

Felipe: Vocês são tão complicados. Pra quê isso gente? Johnatan, por qual motivo não colocou meu nome de Johnatan, afinal eu sou você.

J.D.: É para diferenciar.

Felipe: Você vai deixar seus amigos loucos.

Apollo: Noooossa, Felipinho. Gostei da certeza.

Martinne: Ai que tédio! Pois bem, Felipe. Darei-lhe um pouco da minha razão, do meu conhecimento em humanas.

Apollo: Sinceramente, acho que o Felipe dispensa essas suas coisas. Johnatan?

J.D.: Oi.

Apollo: Só acho ele muito na dele, isso não é bom.

J.D.: Mas você acabou de dá felicidade.

Apollo: É verdade. Vamos esperar para ter uma certeza.

J.D.: Apollo.

Apollo: Eu!

J.D.: Qual é a graça que você vê em Junior?

Apollo: Ele me passa uma coisa diferente, um risco, uma adrenalina.

J.D.: ...

Apollo: Estou melhorando. Estou louco por Sanny.

J.D.: Somos dois.

(Martinne grita de longe)

Martinne: Três, comigo. Ela é uma princesa, seria uma excelente mulher e uma senhora mãe.

Felipe: Desculpa pela ousadia. Eu acho que Johnatan está confundindo as coisas mais uma vez. Ela só quer amizade dele. Mas eu não posso fingir, somos quatro. Sei-lá, ela é tão disponível, tão menina.

Martinne: Ha! Todos. Efeito dominó. Venhamos e convenhamos, ela tem assunti, ela tem coragem, ela tem humor, ela tem vontade. Sabe o que quer, mas tem dúvida quando pensa em querer.

Apollo: Eu não sei porquê, as palavras de Martinne me cansam. O grande risco está aí, se ela nos decepcionar todos irão cair.

Felipe: Eu vou balançar. Eu tenho meu Deus que não me deixa caí.

Martinne: Amém.

J.D.: Certo. E sobre Vanessa...

Martinne: Pára tudo! Vanessa? Essa menina tem tudo para ser Martinne em versão triângulo, me perdoe a expressão (ninguém entende a piada e só ele acha graça). Me poupe da ignorância de vocês.

Apollo: Vanessa, grande amiga. O que me deixa triste é ela lembrar que não demora na vida das pessoas. Isso machuca. E ela estuda tanto, eu acho tão lindo a vontade de vencer nos olhos dela. Eu quero ser padrinho do casamento dela.

Martinne: Exagerou no uso do "dela".

Apollo: Vai a merda, Martinne.

Martinne: Ops. Essa expressão "Vai a merda!" é minha.

J.D.: Eu sempre disse-lhe: Não goste de mim. Às vezes, tenho medo de machucá-la.

Apollo: Você vai machucá-la se a deixar sem te vê.

Martinne: É... o palhaço agora é conselheiro amoroso.

Apollo: Qual é Martinne? Você tem uma queda por mim?

Martinne: Ha! Nã, não, não Apollo. Eu sei a fruta que gosto. Só vou em uma árvore.

Apollo: Bom saber.

Martinne: Já você... vai sempre a um pomar

Felipe: Todos somos falhas. Nossas dúvidas irão ser nosso progresso.

J.D.: Vanessa é a menina de ouro.

Felipe: Deus reserva uma linda história para aqueles que acreditam que o amor não tem nome nem sobrenome.

J.D.: Jésica?

Martinne: Dispenso. Nunca fui com ela, aliás sempre gostei de andar com Mayane e Mariana. Essa Jéssica é muito passada, distante. Seria excelente para cuidar dos filhos, mas para educar seria um desastre. QI baixo.

J.D.: Mulher só serve para cuidar dos filhos?

Martinne: Homem só serve para trabalhar?

Apollo: Ai gente, os papéis podem mudar. Quanto a Jéssica. Ahn... Sou louco pelo jeito de ser, o sorriso, a sutileza dos atos...

Martinne: A lerdeza de raciocínio, fato comum entre vocês.

Apollo: Ela é demais.

J.D.: Sanny ou Jéssica?

Apollo: Jéh.

Felipe: Jéh.

Martinne: San.

Martinne: E você?

J.D.: S.

Martinne: Ha! Empatou. Crie mais um cara aí pra desempatar, que tal, Gepeto?

J.D.: Hahahahaha. Boa, Martinne.

Apollo: Quero mudar de resposta.

Martinne: Mude.

Apollo: Não escolho ninguém. Mesmos endo fascinado por Jéssica.

Martinne: Apollo. Você já parou pra pensar que é você o grande responsável pelo gostar tanto? Você ama Sanny, ama Jéssica, ama...

J.D.: Oh... Parou, sem ofender. Gente, obrigado pela atenção. Martinne, fico devendo um dia seu. Apollo você está de férias. Felipe, bem-vindo. E tá bom.

Apollo: Que todos tenham uma boa noite!

Martinne: Que todos se fodam!

Felipe: Deus guarde nossos sonhos.

J.D.: Amém.

No Response to "Textos que estariam no lixo (III)"